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Guns Guitar Club† - Vitória, ainda que tardia!
Domingão de céu estrelado.
Esse era o cenário da minha estréia em casa sob o comando do Guns.
Mandei reformar o Paradise City assim que assumi, justamente pensando em montar uma festa para essa estréia.
De hoje não podia passar. O time tinha que vencer.
Fiz a preleção pensando em vitória.
Passei os últimos dias fazendo uma lavagem cerebral nos moleques, e constatei a mudança de comportamento logo nos vestiários. Depois de orientá-los sobre a estratégia para o primeiro tempo, o Juvenorio Cunha do nada decidiu ser um capitão de verdade:
[Juvenorio...]
Vamo lá hein molecada! De hoje não passa! Vamos jogar diante da nossa torcida, na nossa nova casa e vamos mostrar nosso jogo! Quero ver todo mundo dando o sangue hein! Todo mundo aqui molecada, junta aqui... No 3 hein... 1... 2... 3... GUNS GUITAR CLUB!!!
Depois disso, não pude evitar aquele frio na espinha.
Parecia que novamente eu estava diante de um grande time. Um time vencedor, ainda que por apenas um momento.
Sou supersticioso e gosto de deixar os jogadores subirem do túnel (buraco) primeiro, até para ouvir a saudação da torcida.
E nessa noite, ouviu-se uma saudação longa e calorosa. Parecia que o time não jogava em casa há anos.
Embora o publico fosse de apenas 2535 pessoas (dos quais somente 35 eram pagantes), os torcedores enlouqueceram quando os jogadores vestidos com vermelho quase vinho entraram no gramado.
O sistema de som tocou Welcome To The Jungle (Guns N' Roses) para a entrada do time, e isso eletrificou ainda mais os jogadores, que se posicionaram em tempo recorde para o início do jogo.
Pareciam estar com muita sede (de água e de vitória).
Tivemos um problema com água na concentração à tarde. Tive que ir comprar água às pressas.
Mas, comparado à pressão da estréia, esse problema foi coisinha de criança.
No primeiro tempo foi sufoco, claro. Mas o bom futebol apareceu e vencemos por 3 x 1.
O Juvenorio arrebentou com 2 assistências. Foi incrível.
Quando o time perde, é difícil dizer alguma coisa produtiva para os jogadores no vestiário, mas quando ganha é fácil. Só pude parabenizá-los.
[Jornalista...]
Depois da vitória de hoje, como ficam as aspirações do Guns para o campeonato? Mudou alguma coisa?
Qual foi sua estratégia na concentração para deixar o time desse jeito?
[Eu...]
Bom, o título é praticamente impossível. Estamos 25 pontos atrás do primeiro colocado.
Não dá pra buscar muito, além de vitória após vitória. O objetivo sempre foi e continua sendo à eterno prazo, algo como 30 anos.
Quanto à estratégia, eu não sei bem o que fiz. Acho que o fato de ter acabado a água na concentração ajudou e aumentou a sede dos jogadores por vitória. Vou ver com a diretoria a possibilidade de nos concentrarmos em algum deserto antes do próximo jogo.
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Esse era o cenário da minha estréia em casa sob o comando do Guns.
Mandei reformar o Paradise City assim que assumi, justamente pensando em montar uma festa para essa estréia.
De hoje não podia passar. O time tinha que vencer.
Fiz a preleção pensando em vitória.
Passei os últimos dias fazendo uma lavagem cerebral nos moleques, e constatei a mudança de comportamento logo nos vestiários. Depois de orientá-los sobre a estratégia para o primeiro tempo, o Juvenorio Cunha do nada decidiu ser um capitão de verdade:
[Juvenorio...]
Vamo lá hein molecada! De hoje não passa! Vamos jogar diante da nossa torcida, na nossa nova casa e vamos mostrar nosso jogo! Quero ver todo mundo dando o sangue hein! Todo mundo aqui molecada, junta aqui... No 3 hein... 1... 2... 3... GUNS GUITAR CLUB!!!
Depois disso, não pude evitar aquele frio na espinha.
Parecia que novamente eu estava diante de um grande time. Um time vencedor, ainda que por apenas um momento.
Sou supersticioso e gosto de deixar os jogadores subirem do túnel (buraco) primeiro, até para ouvir a saudação da torcida.
E nessa noite, ouviu-se uma saudação longa e calorosa. Parecia que o time não jogava em casa há anos.
Embora o publico fosse de apenas 2535 pessoas (dos quais somente 35 eram pagantes), os torcedores enlouqueceram quando os jogadores vestidos com vermelho quase vinho entraram no gramado.
O sistema de som tocou Welcome To The Jungle (Guns N' Roses) para a entrada do time, e isso eletrificou ainda mais os jogadores, que se posicionaram em tempo recorde para o início do jogo.
Pareciam estar com muita sede (de água e de vitória).
Tivemos um problema com água na concentração à tarde. Tive que ir comprar água às pressas.
Mas, comparado à pressão da estréia, esse problema foi coisinha de criança.
No primeiro tempo foi sufoco, claro. Mas o bom futebol apareceu e vencemos por 3 x 1.
O Juvenorio arrebentou com 2 assistências. Foi incrível.
Quando o time perde, é difícil dizer alguma coisa produtiva para os jogadores no vestiário, mas quando ganha é fácil. Só pude parabenizá-los.
[Jornalista...]
Depois da vitória de hoje, como ficam as aspirações do Guns para o campeonato? Mudou alguma coisa?
Qual foi sua estratégia na concentração para deixar o time desse jeito?
[Eu...]
Bom, o título é praticamente impossível. Estamos 25 pontos atrás do primeiro colocado.
Não dá pra buscar muito, além de vitória após vitória. O objetivo sempre foi e continua sendo à eterno prazo, algo como 30 anos.
Quanto à estratégia, eu não sei bem o que fiz. Acho que o fato de ter acabado a água na concentração ajudou e aumentou a sede dos jogadores por vitória. Vou ver com a diretoria a possibilidade de nos concentrarmos em algum deserto antes do próximo jogo.
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